sábado, 30 de janeiro de 2010

Guerra à Monsanto

Do Diário de Cuiabá

Em Cuiabá, a Aprosoja prepara ação judicial contra a empresa e, em Sinop produtores também devem seguir o mesmo caminho
MARCONDES MACIEL e TANIA RAUBER
Da Reportagem

A guerra dos produtores mato-grossenses à Monsanto – multinacional detentora da tecnologia de sementes transgênicas da soja, conhecida como RR (Roundup Ready) – está declarada. Depois de esgotadas todas as tentativas de diálogo com a empresa, os produtores já pensam em acionar a Justiça. Em Cuiabá, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja) prepara ação judicial contra a Monsanto. E, em Sinop (500 Km ao Norte de Cuiabá), os produtores também estudam entrar na Justiça contra a empresa.

A Aprosoja quer saber se os valores pagos em royalties pelos sojicultores são devidos. “Queremos saber que tipo de patente que está gerando esta cobrança, pois dependendo da patente, a empresa não direito de cobrar nada. Precisamos saber também o período de validade da patente”, explica o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira.

Em Mato Grosso, os produtores elevaram a área plantada de transgênicos de 2,6 milhões de hectares (safra 2008/09) para cerca de três milhões de hectares na safra deste ano. A expansão da área vai aumentar também o lucro da Monsanto, que saltará de R$ 39 milhões para R$ 45 milhões de uma safra para outra, incremento de 15,38%. O valor cobrado pela Monsanto pelo uso da patente, de acordo com cálculos dos produtores, é de R$ 15 por hectare.

A Aprosoja pretende fazer uma notificação para que a Monsato apresente justificativas para a cobrança do royalties. “Temos informações de que a Monsanto está induzindo as sementeiras do Estado a produzir somente sementes transgênicas”, denuncia Silveira. Em Mato Grosso, os transgênicos já ocupam metade de toda a área plantada de soja, cerca de 6 milhões de hectares.

SINOP - Depois de várias conversações, sem resultado, o Sindicato Rural de Sinop estuda propor ação contra a Monsanto. Atualmente, cerca de 50% das lavouras da região Norte de Mato Grosso são cultivadas com variedades transgênicas. Estas se diferenciam das convencionais por serem tolerantes à herbicida à base de glifosato, usado para dessecação pré e pós-plantio, para eliminar qualquer tipo de planta daninha.

Essa tolerância faz com que o agricultor possa aplicar apenas esse herbicida sobre a soja, reduzindo assim seus custos de produção e o número de aplicações. Porém, o questionamento do setor é quanto a cobrança dos royalties pelo uso da semente.

O presidente do Sindicato, Antônio Galvan, explicou que são feitas duas cobranças. A primeira delas na compra da semente, por meio de boletos. “Em janeiro, eles cobraram R$ 0,45 cada quilo de semente, o que equivale a cerca de 30% do preço da saca”.

O principal questionamento é quanto a segunda cobrança, que é feita na saída do produto. Ao chegar nos armazéns, o grão passa por um teste que vai apontar se é transgênico ou não. O problema ocorre porque, em muitos casos, a oleaginosa convencional é contaminada e os produtores acabam tendo que pagar os royalties sem ter adquirido sementes transgênicas.

Isso ocorre tanto na lavoura, por meio de polinização ou na hora do plantio, quanto na hora de estocar a safra. “Se tiver uma lavoura de soja transgênica ao lado de uma convencional, na época da florada, pode ocorrer a polinização. Se as máquinas, na hora do plantio, não forem bem limpas e ficar algumas sementes de transgênicos, também pode haver a contaminação. Desta forma, na hora dos testes, são consideradas transgênicas”.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ATRAZINA

A Pesticide Action Netwok – PANNA trás informação referindo-se a Syngenta como a maior corporação de pesticidas no mundo e a responsável pela invenção da atrazina.

Informa que a Syngenta continuando a ser a defensora mais agressiva deste produto químico.

Com sede na Suíça, a Syngenta tem o controle monopolista sobre agrotóxicos cada vez mais global, bem como forte presença no mercado de sementes.

A atrazina é um produto que rendeu a Syngenta um crescimento de seu lucro líquido da ordem de 75% em 2007, e outros 40% em 2008. A partir de 2008, a Syngenta passou a controlar quase um quinto do mercado mundial de agroquímicos.

A atrazina, está proibida na Suíça, país de origem da Syngenta e em toda Europa, desde 2004, devido a preocupações com a contaminação da água. Segundo A PANNA a empresa tem usado os seus bolsos para minar a integridade científica, intimidar cientistas independentes, e influenciar as decisões regulamentares nos E.U. A.


A Pesticide Action Netwok, informa que a atrazina passou por recente revisão realizada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América – EPA, onde a Syngenta realizou mais de 50 reuniões a portas fechadas com os administradores da agência.

A atrazina é um dos herbicidas mais utilizados nos E.U. A, e é encontrada em 70% da água analisada naquele país, mais freqüentemente do que quaisquer outros pesticidas. Estima-se que sete milhões de pessoas foram expostas a atrazina na água potável entre 1998 e 2003.

No outono de 2009, a EPA deu início a uma nova revisão da atrazina, em função da exposição generalizada do público e, ainda, em função da existência de um crescente corpo de evidências, indicando ser este agrotóxico prejudicial à saúde humana, mesmo em exposição a baixos níveis Este processo de revisão está aberto.


Atrazina e saúde humana

A presença generalizada da atrazina no ambiente constitui um risco para os seres humanos, fauna e ecossistemas. O produto químico é conhecido por ser um potente disruptor endócrino, interferindo na atividade hormonal de animais e seres humanos em doses extremamente baixas.

O Dr. Tyrone Hayes e outros cientistas conduziram pesquisas com rãs onde puderam demonstrar que uma exposição menor que 0,1 partes por bilhão pode causar efeitos graves na saúde, incluindo uma espécie de castração química.

Estudos mostram que a atrazina pode também influenciar o sistema reprodutivo humano, diminuindo a contagem de espermatozóides e aumento das taxas de infertilidade.

A atrazina tem sido associada ao elevado risco de vários tipos de câncer, incluindo o linfoma não-Hodgkin, câncer de mama e de próstata. Ela, também, pode retardar o desenvolvimento das glândulas mamárias e induzir o aborto em roedores de laboratório. Um corpo crescente de pesquisas com a atrazina demonstram a ocorrência de defeitos congênitos como fissura palatina, espinha bífida e síndrome de Down. Estudos epidemiológicos indicam que níveis muito baixos de exposição através da água contaminada durante períodos-chaves da gravidez pode interferir no desenvolvimento do feto.

A PANNA resumiu estudos recentes a fim de documentar os efeitos na saúde humana da atrazina.

Fonte: Pesticide Action Network

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Compra de orgânicos: Ir ao SUPERMERCAO é fazer POLÍTICA

por Samantha Buglione(*)

Um ato político é aquele que visa um fim, e mesmo quando não sabemos disso ou de explicita vontade não estamos preocupados com isso, nosso ato pode ser político. Falar que o supermercado é político é dizer que o mais privado dos atos, o de buscar alimento e garantir necessidades primárias, não se encerra na hora de pagar a conta. A escolha do produto até pode se dar por razões econômicas, busca de qualidade ou, ainda, ideologia. Contudo, ao escolher um produto também se escolhe, querendo ou não, uma forma de produção, um tipo de relação de trabalho, um determinado impacto ambiental. Em suma, comprar algo é trazer para casa, além do produto, a sua cadeia de fabricação e as conseqüências. Ignorar esses fatores é se proteger de duas conseqüências do conhecimento: liberdade e responsabilidade.

Dados de recentes pesquisas demonstraram que produtos orgânicos possuem mais nutrientes que os alimentos da produção linear. Ou seja, não é apenas uma questão de quantidade, mas de qualidade. Pode até ser que a agricultura orgânica não produza tanto quanto a linear, mas alimenta mais.

O artigo Comparação da qualidade nutricional de frutas, hortaliças e grãos orgânicos e convencionais, publicado no Jornal de Medicina Alternativa, relata que produtos orgânicos, em média, contêm 29,3% mais magnésio, 27% mais vitamina C, 21% mais ferro, 26% mais cálcio, 11% mais cobre, 42% mais manganês, 9% mais potássio e 15% menos nitratos. Indo mais além, conforme relatório do Environmental Group, atualmente, ao completar um ano de vida uma criança já recebeu, por conta do consumo de alimentos convencionais, a dosagem máxima aceitável pela Organização Mundial de Saúde de oito pesticidas altamente carcinogênicos para uma vida inteira.

Além das questões nutricionais, alimentos orgânicos e de agricultura familiar contribuem para a empregabilidade no campo. O que evita o êxodo rural, e, por conseqüência, o aumento de favelas em centros urbanos.

Um outro dado importante é que quem produz alimento para o brasileiro não é a produção convencional ou linear ou o agronegócio, mas a agricultura familiar e orgânica. Mais da metade do feijão vem da produção familiar; no caso do arroz, mais de um terço; e, da mandioca, 90%. Essas são algumas informações que demonstram a importância do setor na economia brasileira, um setor responsável por uma média de 10% do produto interno bruto (PIB) nacional, conforme dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.

E, mais, o que realmente alimenta é a produção de grãos, vegetais e hortaliças. A carne de suínos, aves e bovinos não é o alimento mais completo em nutrientes ou que vai estar na mesa de todos os brasileiros. O Brasil é campeão de exportações. E Santa Catarina orgulha-se dos seus números. No entanto, ao exportar a carne produzida por aqui também se exporta a água potável, os milhões de hectares utilizados para alimentar os animais, as florestas queimadas. A única coisa que fica são os resíduos.

A Epagri de SC revela que as fezes dos 5,6 milhões de suínos que existem no Estado produzem 9,7 toneladas de dióxido de carbono por dia. Para 1 kg produzido de carne de suíno ou bovino é gerado o equivalente a 8 kg de excremento. Imagine levar tudo isso para casa ao comprar um inocente pacotinho de presunto para o sanduíche? Não levamos. Desde 2005, no Brasil, há mais bois e vacas que homens e mulheres, 200 milhões de bovinos ocupam um espaço três vezes maior do que toda a área cultivada no País e consomem quatro vezes mais água.

Se for uma questão de aumento da riqueza nacional e de estratégia para matar a fome dos brasileiros, a nossa matemática não está bem certa. Afinal, o agronegócio nem emprega tanta gente assim e os custos ambientais com a poluição de rios, solo, mananciais e emissão de metano são revertidos ou para o preço final do produto ou para o Estado, que terá mais gastos com saúde e políticas para despoluição. Aí, quem paga a conta somos todos nós, querendo ou não, sabendo ou não.

Foi-se o tempo em que comprar mandioquinha, feijão ou ovos era só comprar mandioquinha, feijão ou ovos. Quando se leva ovo para casa, o da produção convencional, se está chancelando, incentivando e financiando um processo que trata animais como coisa; que ignora que sentem dor e que possuem uma forma própria de viver a vida. Além de fazê-los viver de forma confinada e sendo alimentados com uma ração que contêm tantos aditivos que os transformam mais em uma pasta química do que em um ser vivo. Nem o peitinho de frango se salva.

Ir ao supermercado é fazer política. É fazer escolhas. É dizer que tipo de produção de alimentos queremos e que tipo de empregos queremos financiar. O ato de escolher e comprar o que se vai consumir pode ser silencioso, mas é muito poderoso.

(*)Samantha Buglione é Jurista e professora
e-mail: buglione@antigona.org.br

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

PARANÁ AVANÇA NO MONITORAMENTO DOS RECEITUÁRIOS DE AGROTÓXICOS

A Agência Estadual de Notícias do Paraná informa que a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná - SEAB, implantou o Sistema de Prescrição e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná - SIAGRO.

Segundo a Agência o Sistema foi desenvolvido em parceria entre a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Celepar e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, o sistema prevê o envio eletrônico de informações das receitas emitidas no Estado, deixando disponíveis esse dados ao Departamento de Fiscalização Agropecuária- Defis.

Hoje são emitidos anualmente no Paraná cerca de 3 milhões de receitas, com a utilização de 80 mil toneladas de agrotóxicos junto à agricultura paranaense. “O Paraná mais uma vez sai na frente, lançando um programa pioneiro no país. Em 90 dias todo o agrotóxico comercializado no Estado terá um acompanhamento eletrônico feito junto ao Departamento de Fiscalização Agropecuário. Com este novo banco de dados, teremos um monitoramento mais ágil e eficiente, possibilitando um gerenciamento eletrônico do que está sendo usando no campo”, afirmou o secretário Valter Bianchini.

Ele disse que esse trabalho ajudará também a se utilizar agrotóxicos de forma mais racional. “Estamos buscando cada vez mais uma agricultura natural e orgânica, dando garantias ao consumidor de um produto saudável e de qualidade”.

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OBESIDADE INFANTIL

A TV SAÚDE, criada em meados do ano passado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, coloca a disposição vídeos com informações importantes para a população em geral, bem como para técnicos do setor.

Veja o tema sobre a OBESIDADE INFANTIL

domingo, 17 de janeiro de 2010

ESTOU LENDO: QUAL É A SUA OBRA

Estou lendo QUAL É A SUA OBRA, Ed. Vozes, escrita pelo Professor Mário Sérgio Cortella. Filósofo, com mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP, na qual é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da Pós-graduação em Educação.

Quem somos, pergunta recorrente, pelo menos para mim, mesmo que meus estudos sobre a Evolução, já me garantam pelo menos um pequeno entendimento de nossa classificação científica como Homo sapiens.

Felizmente, ser sapiens não garante por si só que estamos prontos, resta no caminhar buscar entender o espírito. Foi assim que a indicação de leitura do livro, que ainda não li, “NÃO NASCEMOS PRONTOS” do Professor Cortella deu-me o movimento de buscar escuta-lo.

Aprazível estar podendo ler seus escritos somado as facilidades da internet, onde assisti suas palestras e entrevistas via youtube, google, videolog, dentre outros.

Ano passado realizamos no país a Conferência Nacional de Saúde Ambiental, onde a questão da sustentabilidade foi eixo fundamental dos discursos e discussões.

O entendimento do Professor sobre a questão da sustentabilidade foi postado em um vídeo na UOL: http://videolog.uol.com.br/video.php?id=435760, feito por ocasião de sua palestra no II Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, ocorrido em maio, do ano passado na cidade de São Paulo, nos dias 6 e 7 de maio, que trago aqui para aqueles que se interessam pela questão.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ministério da Agricultura está proibindo agrotóxico Cyhexatina

O Globo Rural informa em seu site, nesta sexta-feira, 15/01/2010, que o agrotóxico usado para combater ácaros, principalmente em plantações de laranja e limão, foi proibido pelo Ministério da Agricultura. O produto traz riscos para a saúde humana e já foi abolido em outros países.

O agrotóxico tem como princípio ativo é a Cyhexatina (veja a lista dos princípios ativos que estão em reavaliação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA).

A informação é de que a proibição começa a valer no dia 31 de outubro de 2011, e que esse prazo foi dado pelo Ministério para que a indústria encontre outros produtos que possam substituir a Cyhexatina.

A pergunta que fica é: até lá a possibilidade de ocorrência de malformações genéticas em seres humanos continuam autorizadas??????


Veja no site do Ministério da Agricultura as informações sobre a medida.

AGRICULTORES DO CENTRO-OESTE DOS ESTADOS UNIDOS PEDEM A REAVALIAÇÃO DO AGROTÓXICO ATRAZINA PRODUZIDO PELA SYNGENTA

A atrazina é um herbicida produzido pela Syngenta que tem seu uso autorizado no Brasil para as culturas agrícolas do abacaxi, cana-de-açúcar, milho, pinus, seringueira e sisal. A classificação toxicológica realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA define como sendo medianamente tóxico. (Veja Monografia).


Segundo a Pesticide Action Network - PAN, grupos de agricultores familiares em todo o Centro-Oeste dos Estados Unidos estão pedindo a Agência de Proteção Ambiental – EPA daquele país, que dê prioridade a Ciência independente e reavalie a atrazina.


Em uma carta enviada a Administratora da EPA, Lisa Jackson, mais de uma dúzia de grupos defendem que só um processo totalmente transparente e que rejeite o viés de investigação preliminar produzido pela fabricante do herbicida, a Syngenta, irá resultar em uma revisão que pode servir aos interesses dos agricultores, o público em geral e do ambiente. "Como os agricultores são a linha de frente da exposição a substâncias químicas precisamos que a EPA torne decisões científicas baseadas no interesse de nossa saúde, a saúde de nossa família e para a saúde da nossa comunidade", disse Paul Sobocinski criador de gado do sudoeste de Minnesota.


Segundo a PAN entre 1998 e 2003, cerca de sete milhões de pessoas foram expostas nos Estados Unidos a atrazina em água de beber tratada em níveis acima daqueles autorizados por órgãos estaduais e federais da saúde.

A atrazina produz um desequilíbrio do sistema endócrino, o que significa que pode interagir com o sistema hormonal e ter impactos negativos sobre a saúde em níveis extremamente baixos de exposição. Informam ainda, que estudos demonstram que a atrazina pode afetar o sistema reprodutivo humano, diminuindo a contagem de espermatozóides e aumento das taxas de infertilidade.


A atrazina tem sido associada ao elevado risco de vários tipos de câncer, incluindo o linfoma não-Hodgkin, câncer de mama e de próstata. Os cientistas descobriram que os baixos níveis de atrazina produzem castração química em sapos e pode induzir aborto em roedores de laboratório.



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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

MILHOS TRANSGÊNICOS DA MONSANTO CAUSAM MALEFÍCIOS À SAÚDE

No site do Conselho de Fiscalização da Rotulagem de Transgênicos do Governo do Paraná está postada matéria, hoje, 14/01/2010, informando que um estudo publicado na revista International Journal of Biological Sciences (http://www.biolsci.org/) demonstra que três milhos geneticamente modificados da empresa Monsanto são tóxicos e prejudiciais à saúde, anunciou em 11 de dezembro o Comitê de Pesquisa e Informação Independente sobre a Engenharia Genética (Criigen, com sede em Caen, na França), que participou do estudo.

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

AJUDA DO PARANÁ AO HAITI - ÁGUA TRATADA

Assistindo e lendo os noticiários sobre a situação do Haiti, recebo a notícia de que o Governador Roberto Requião colocou sua equipe especializada em desastres e catástrofes a disposição do Governo Federal para colaborar com aquele povo neste momento de extrema penúria.

Em uma das reportagens foi aborado que um dos grandes problemas do Haiti é água, que agora com certeza deve estar extremamente agravado.

Somos um Estado que possue uma Companhia de Saneamento que produz água em quantidade e qualidade suficientes para colaborar com o povo do Haiti neste momento de tristeza para aquele povo.

Fica aqui minha sugestão ao Governador Roberto Requião então: que a SANEPAR, providencie o envio de água tratada para aquele país.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

FEIRA DE ALIMENTOS ORGÂNICOS EM BRASÍLIA EXISTE HÁ 16 ANOS

O Correio Brasiliense, postou matéria escrita pelo Jornalista Rafael Veleda, dia 07 de janeiro de 2009, informando que a comunidade frequenta cada vez mais a feira orgânica que é montada, há 16 anos, ao lado de uma igreja local. Mesmo sendo alguns produtos mais caros, consumidores concluem estar investindo na saúde.


Informa, ainda, que os alimentos são produzidos em chácaras próximas ao Plano Piloto, em cidades como Brazlândia e Planaltina. “Todos os produtores são certificados (2) e passam por avaliações periódicas de entidades que trabalham com isso”, garante Veronilde da Silva, 33 anos, que cuida das bancas desde 1997. “E não é só não usar agrotóxico. Tem várias questões, como a proximidade de fazendas que usam veneno, a água que é jogada nas plantas. É um processo muito sério”, garante.

A vendedora frequenta a Igreja Messiânica e é adepta da alimentação natural. “A filosofia da religião é o cuidado com o corpo e com o espírito”, explica. “A agricultura natural, para nós, é uma das colunas da salvação”, complementa, antes de atender mais um cliente. “Hoje está até tranquilo, mas tem dia que lota. E não é só gente daqui da Asa Norte. Vem cliente de praticamente todas as cidades do DF.”

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Prefira alimentos orgânicos.

O Ministério da Agricultura e Abastecimento - MAPA, lançou um hotsite específico para alimentos orgânicos, onde você pode encontrar informações sobre o que são os alimentos orgânicos, onde pode comprar dentre outras informações.

Este site demonstra que apesar de sermos o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, também temos avanços no campo da soberania e segurança alimentar quando agricultores (em especial pequenos agricultores familiares) preocupados com a saúde humana e ambiental produzem utilizando-se de um modelo agrícola sustentável.

Segundo o MAPA os produtos orgânicos, tanto de origem animal como vegetal, são mais saudáveis, têm mais sabor e podem estar bem perto de você. Ao consumir os orgânicos, você leva à mesa da sua casa produtos mais saborosos e com todas as vitaminas e minerais preservados. Tal resultado decorre do manejo diferenciado que é dado às plantas e aos animais. A inserção dos produtos orgânicos nos cardápios de restaurantes tem sido uma forma de valorizar os pratos e marcar uma posição de responsabilidade dos estabelecimentos por estimularem o desenvolvimento sustentável.

PREFIRA ALIMENTOS ORGÂNICOS

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

“AGROTÓXICOS E HORTALIÇAS NO BRASIL: DA FÁBULA A REALIDADE”

O Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade de Brasília, lançou há 03 anos a Revista denominada TEMPUS – ACTAS DE SAÚDE COLETIVA, que em sua publicação Ano III – Número 04 distribuída durante a 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental, realizada em dezembro em Brasília de 2009, traz matéria analisando a questão dos agrotóxicos e suas conseqüências à saúde humana e ambiental.

A matéria intitulada: “AGROTÓXICOS EM HORTALIÇAS: SEGURANÇA ALIMENTAR, RISCOS SOCIOAMBIENTAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE”, tendo como autores Vicente Eduardo soares de Almeida, Fernando Ferreira Carneiro e Nirlene Junqueira Vilela, apresenta o “[...] quadro de insegurança alimentar no Brasil associado à contaminação de hortaliças por agrotóxicos, e os desafios de políticas públicas para a promoção da saúde por meio do incentivo ao consumo saudável.”

Com o subtítulo: “AGROTÓXICOS E HORTALIÇAS NO BRASIL: DA FÁBULA A REALIDADE” os autores informam que o Brasil hoje detém o título de maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Que em 2008, ultrapassamos a marca de 700 milhões de litros legalmente comercializados, segundo informações obtidas junto ao Sindicato nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola – SINDAG, 2009.

Os dados apresentado dão conta de que as culturas que mais consumiram venenos agrícolas no país foram a soja, milho, cana, algodão e citros, representando juntos 87% do volume total comercializado. A soja destacou-se como a cultura agrícola que mais consumiu veneno com 58% do volume total, seguida do milho com 18%, cana-de-açúcar 9%, algodão 8% e citros 7%.

Destacam que todas as culturas listadas acima são plantadas essencialmente em grandes áreas de monocultivos; em latifúndios destinados à exportação de commodities.

Sugerem ações públicas, considerando-as como fundamentais, tais como:

  1. Ampliação da participação efetiva dos consumidores e movimentos sociais na coordenação nacional e estadual do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde;
  2. Integração dos Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente e Ministério da Justiça, conjuntamente com o Ministério Público, de forma a evitar dispersão de esforços e recursos e agilizar ações de repressão e fiscalização, quando necessárias;
  3. Estruturação imediata e reforço de ações que facilitem o registro de substâncias fitossanitárias destinadas a produção orgânica, conforme previsto no Decreto Presidencial nº 6913 de 23/07/2009.
Veja a revista TEMPUS - ACTAS DE SAÚDE COLETIVA

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

REFLEXÃO.........2010...................

"Creio que a verdade é perfeita para a matemática, a química, a filosofia, mas não para a vida. Na vida contam mais a ilusão, a imaginação, o desejo, a esperança."

Ernesto Sabato