terça-feira, 30 de março de 2010

Modelo de combate a Dengue poderá ser implantado em Rio Preto Divulgação

Do Portal de Motícias da Prefeitura de Monte Aprazível - SP









Anderson, Claudia e Elisa visitando plantação de Crotalária

O projeto Crotalária desenvolvido pela Assessoria de Saúde de Monte Aprazível começa a despertar interesse de cidades da região devido ao grande surto de Dengue neste início de ano. Na manhã da última terça-feira o administrador do Viveiro Municipal de São José do Rio Preto Anderson Bessa esteve na cidade para conhecer o projeto que é desenvolvido na cidade desde outubro do ano passado

De acordo com Anderson, o viveiro é ligado a Secretaria da Agricultura de Rio Preto e caso o município comece a desenvolver o projeto, será a maneira da pasta de apoiar a Secretaria da Saúde no combate a dengue na sua cidade.

“Estamos buscando novas medidas para apoiar a saúde de nossa cidade, através do controle biológico que a Crotalária pode fazer. Vamos apresentar o exemplo de Monte Aprazível e se ele for aceito, iniciaremos o plantio para distribuirmos mudas pela cidade”, destaca Anderson.

Acompanhado da assessora de Saúde Claudia Maset, o chefe da Equipe de Controle de Vetores Gilberto Lemos e da coordenadora do IEC (Informação Educação e Comunicação), Elisa de Carvalho, Anderson visitou algumas casas e locais da cidade onde a Crotalária já esta plantada, grande e florida.

Para assessora de Saúde Claudia Maset, esta é uma maneira de ajudar os municípios da região a combater a dengue já que algumas cidades estão passando por uma situação complicada neste início de ano.

“O projeto implantado no ano passado tem apresentado até agora bons resultados. Este ano registramos somente um caso importado de Dengue. Já os casos suspeitos são de pessoas que estiveram em cidades com centenas de casos positivos registrados e boa parte de nossa população fica em Rio Preto, a trabalho ou a passeio. Ajudando as cidades no combate a Dengue estaremos protegendo nossos moradores. Nos colocamos a disposição das cidades que queiram implantar o projeto”, ressalta Claudia.

Após a implantação do projeto, várias cidades de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo ligaram para ter mais informações sobre o projeto.

O administrador do Viveiro de Rio Preto levou um panfleto do projeto aprazivelense e algumas sementes da planta para apresentar em uma reunião entre os secretários de Agricultura e Saúde.

Mais

Desde outubro do ano passado a Assessoria de Saúde conta com o projeto o Plante uma Crotalária. As sementes da planta foram distribuídas na cidade e nos distritos para que a população tenha em casa mais uma arma para combater a Dengue.

De acordo pesquisas, ainda não comprovadas cientificamente, a Crotalária atrai as Libélulas, que são predadores naturais do Aedes, transmissor da Dengue e Febre Amarela.

Com o plantio da Crotalária em terrenos baldios, quintais, jardins, vasos e inclusive nas margens dos rios, ela atrai a Libélula que põe seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que o Aedes.

Os ovos nascem, viram larvas e essas larvas se alimentam de outras larvas, inclusive do mosquito transmissor da Dengue. Além de tudo isso, a Libélula adulta se alimenta de pequenos insetos e o Aedes aegypti faz parte do seu cardápio, o que pode diminuir a manifestação.

O principal uso das Crotalárias é na adubação verde e cobertura do solo por serem plantas pouco exigentes e com grande potencial de fixação biológica de nitrogênio. O seu crescimento é mais rápido e tem sido muito usada como adubo verde em rotação com diversas culturas e no enriquecimento do solo.

As Crotalárias são plantas rústicas que crescem bem em solos secos, arenosos, cascalhentos e mesmo em áreas arenosas de região costeira. No Brasil, ocorrem naturalmente em beira de estradas.

Veja mais no Portal da Prefeitura

quinta-feira, 25 de março de 2010

Horta orgânica doméstica

JULIANA NAKAMURA
Colaboração para o UOL

Dispor de uma horta orgânica no quintal de casa é o meio mais seguro de garantir a procedência e o frescor dos alimentos à mesa. Muitos lamentam não ter espaço amplo e iluminado o bastante para cultivar suas próprias frutas, verduras e legumes, mas o que poucos sabem é que bastam 10 metros quadrados de terra com incidência de luz direta por algumas horas ao dia para criar uma horta doméstica produtiva. Isentas de agrotóxicos e insumos artificiais, hortaliças cultivadas organicamente são sinônimo de alimento mais saudável e sustentável. Afinal, seu plantio contribui para a preservação da fertilidade do solo, da qualidade da água e dos demais recursos naturais, além de gerar espécies mais nutritivas.

Para realizar esse tipo de plantação, os cuidados começam pela análise das condições locais, a definição da área a ser utilizada e a escolha do tipo de hortaliça que será produzida. Diferentes espécies podem ser cultivadas, desde que respeitadas suas particularidades em relação à demanda por nutrientes, sol e água. Entre as mais comuns estão produtoras de raízes (cenoura e rabanete), bulbos (cebola), folhas (alface e couve), frutos (tomate) e flores (couve-flor e brócolis).

É importante que o local de implantação da horta seja de fácil acesso e com bastante insolação. Os canteiros devem ter entre 40 e 50 cm profundidade, conforme a necessidade de espaço para o desenvolvimento das raízes.

O sucesso da plantação vai depender, principalmente, das condições do solo, que deve ter a textura adequada – em geral fofa e porosa – além de características químicas e biológicas propícias. A bióloga Cleusa Maria Mantovanello Lucon, pesquisadora do Instituto Biológico de São Paulo, explica que, no Brasil, os solos costumam ser ácidos. Por isso, na maioria das vezes, recomenda-se corrigir essa condição com a aplicação de calcário dois meses antes de iniciar plantio. “Os solos brasileiros também costumam sofrer de deficiência de fósforo, daí a necessidade de introduzir fontes de fósforo, como a farinha de ossos”, revela.

De acordo com a espécie, o plantio pode ser tanto direto, colocando-se a semente no local onde a planta irá se desenvolver, quanto em sementeiras.

É importante respeitar sempre o espaçamento exigido por cada planta. Além disso, regas constantes realizadas sempre nas horas mais frescas do dia são fundamentais, para fornecer água para germinação da semente, desenvolvimento da planta e solubilizar os nutrientes do solo. Em pequenas áreas, a irrigação pode ser feita com mangueira, regador ou ainda sistema de irrigação por aspersão.

Leia no UOL

segunda-feira, 22 de março de 2010

Informações da ANVISA sobre o chumbinho.

Semana passada recebi email informando do uso de chumbinho em cachorros e gatos com o objetivo de exterminá-los.
Busquei informações na internet e descobri que esta prática está disseminada no país e pior sendo inclusive recomendada.

Localizei no site da ANVISA em Perguntas Freqüentes, informações sobre o Chumbinho

- O que é o ‘chumbinho’?

R.: É um produto clandestino, irregularmente utilizado como
raticida. Não possui registro na Anvisa, nem em nenhum outro órgão de governo.

- Qual é seu aspecto físico?

R.: Geralmente sob a forma de um granulado cinza escuro
ou grafite (“cor de chumbo”).

- Existem recomendações de segurança para a aplicação de ‘chumbinho’ como raticida?

R.: Não. Trata-se de um produto ilegal que não deve ser utilizado sob nenhuma
circunstância.

- Do que consiste o ‘chumbinho’? Qual a sua origem?


R.: Em geral, trata-se de venenos agrícolas (agrotóxicos), de uso exclusivo na lavoura como inseticida, acaricida ou nematicida, desviado do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas. Os agrotóxicos mais encontrados nos granulados tipo ‘chumbinho’ pertencem ao grupo químico dos carbamatos e organofosforados, como verificado a partir de análises efetuadas em diversas cidades do país. O agrotóxico aldicarbe figura como o preferido pelos contraventores, encontrado em cerca de 50 % dos ‘chumbinhos’ analisados. Outros agrotóxicos também encontrados em amostras analisadas de ‘chumbinho’ são o carbofurano (carbamato), terbufós (organofosforado),forato (organofosforado), monocrotofós (organofosforado) e metomil (carbamato). A escolha da substância varia de região para região do país.

- Quem “produz” e comercializa o ‘chumbinho’?

R.: Quadrilhas de contraventores, que adquirem o produto de forma criminosa (através de roubo de carga, contrabando a partir de países vizinhos ao Brasil ou desvio das lavouras), fracionam e/ou diluem e revendem no comércio informal. Algumas casas agrícolas irresponsáveis também comercializam ‘às escondidas’ este veneno, agindo igualmente de forma clandestina.

- O ‘chumbinho’ é eficiente para o controle de roedores?

R.: Não. Esses venenos agrícolas possuem elevada toxicidade aguda, de forma que a morte do roedor ocorre poucos instantes após sua ingestão, o que dá a falsa impressão ao consumidor de que o produto é eficiente. Mas as colônias de ratos não funcionam assim. Normalmente o animal mais idoso ou doente é enviado para ‘provar’ o novo ‘alimento’; como ele morre em seguida, os demais ratos observam e fogem. Ou seja, o problema não foi resolvido, os roedores apenas passaram para a vizinhança e continuam circulando pela região. Ao contrário, os raticidas legais, próprios para esse fim e com registro na Anvisa (denominados cumarínicos), agem como anti-coagulantes e a morte do animal é mais lenta, fazendo com que todos os ratos da colônia ingiram também o veneno, assim exterminando-os de forma mais eficiente, ainda que leve mais de tempo, apenas requerendo um pouco de paciência e disciplina por parte do usuário.

- Quais são os perigos do uso irregular/ilegal de ‘chumbinho’ e os sintomas de
intoxicação?


R.: Sendo um produto clandestino/sem registro, ele não possui rótulo contendo orientações quanto ao seu manuseio e segurança, informações médicas, telefones de emergência e, o que é ainda mais grave, a descrição do agente ativo bem como antídotos em caso de envenenamento, o que é fundamental para orientação do profissional de saúde nesse momento. Os sintomas típicos de intoxicação por ‘chumbinho’ são as manifestações de síndrome colinérgica e ocorrem em geral em menos de 1 h após a ingestão, incluindo náuseas, vômito, sudorese, sialorréia (salivação excessiva), borramento visual, miose (contração da pupila), hipersecreção brônquica, dor abdominal, diarréia, tremores, taquicardia, entre outros.

Em caso de intoxicação, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. A ligação é gratuita em todo território nacional e você será atendido e orientado por um profissional de saúde especializado.

A COMPRA E VENDA DE CHUMBINHO É CRIME. DENUNCIE!!
Escreva para a Ouvidoria da Anvisa, através do e-mail ouvidoria@anvisa.gov.br ou para
a Gerência Geral de Toxicologia da Anvisa (toxicologia@anvisa.gov.br). Seus dados
serão mantidos em sigilo. Sua identificação não é necessária.

Informe-se mais na ANVISA

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ministério Ciência e Tecnologia libera geral.

De "O GLOBO"

Publicada em 17/03/2010 às 11h13m
Valor Online


BRASÍLIA - A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) ganhou um reforço em sua disposição de alterar as regras de monitoramento pós-liberação comercial de organismos geneticamente modificados no país. A consultoria jurídica do Ministério da Ciência e Tecnologia preparou um minucioso parecer para embasar a tendência majoritária da CTNBio de isentar as empresas de biotecnologia das atuais obrigações de monitorar e reportar eventuais problemas com transgênicos no Brasil.

O texto dará respaldo jurídico ao funcionamento de uma subcomissão criada pelo novo presidente da CTNBio, Edílson Paiva, para estudar as mudanças. Na reunião de amanhã, devem surgir as primeiras propostas de alteração, cuja coordenação está sob responsabilidade do vice-presidente Aluízio Borém.

Os advogados do MCT avaliaram que a revisão das normas, como proposta pelo ex-presidente do colegiado, Walter Colli, será legal e constitucional. " Ilegalidade alguma, sequer inconstitucionalidade, incorrerá a CTNBio na iniciativa destinada à reedição da Resolução Normativa nº 5/2008 " , defendeu a assistente jurídica Lídia Miranda de Lima.

O parecer da consultoria jurídica do MCT foi provocado pela recomendação do Ministério Público Federal. No início de fevereiro, o MPF expediu uma recomendação alertando para a ilegalidade e a inconstitucionalidade da manifesta intenção de alterar as regras de monitoramento de transgênicos.

Na última reunião sob seu comando, o ex-presidente Walter Colli lançou a ideia de suprimir a obrigatoriedade do monitoramento pós-liberação comercial. Também pregou retirar exigências sobre o objetivo do plano de monitoramento, o que desobrigaria o colegiado de reavaliar suas decisões em caso de efeitos adversos sobre o ambiente ou sobre as saúdes humana e animal.

Colli propôs alterar os conceitos de " risco " e de " avaliação de risco " , eliminando-a do texto. " Isso deixaria a norma vaga e imprecisa " , afirmou, em nota, a subprocuradora-geral da República, Sandra Cureau. A proposta de Colli também retiraria da CTNBio a obrigatoriedade de manifestar-se sobre aspectos de biossegurança e eventuais questionamentos recebidos depois de audiências públicas promovidas pelo colegiado.

O MPF afirma que a proposta modifica " substancialmente " os critérios de avaliação de risco à saúde humana e animal, suprimindo a obrigatoriedade da exposição de possíveis efeitos na cadeia alimentar humana e animal pela ingestão de OGMs e seus derivados. Além disso, inibe a publicidade sobre as diferenças de composição química e nutricional entre alimentos convencionais e os geneticamente modificados. E também dispensa estudos que produzam resultados sobre a avaliação da nutrição em animais por pelo menos duas gerações.

" É inconstitucional e ilegal a proposta de alteração que diz respeito à análise de risco à saúde humana e animal, pois constitui uma verdadeira flexibilização dos critérios anteriormente estabelecidos, fragilizando a proteção desses bens jurídicos " , afirmou Sandra Cureau.

(Mauro Zanatta | Valor)

terça-feira, 16 de março de 2010

Transgenicos: Governador Requião tinha razão.

Do Portal Pratos Limpos

Roberto Requião tinha um sonho. Queria transformar o Paraná em uma área livre dos transgênicos, as famosas sementes que oferecem uma vantagem inicial, mas que transformam o agricultor em refém da multinacional que controla os organismos geneticamente modificados.

A rigor, não conseguiu realizar esse sonho porque muitos produtores rurais caíram no canto da sereia da produção mais barata, mas a posição marcante em favor de produtos naturais tornou o Paraná um destino procurado pelos mercados mais sofisticados, como o europeu, que rejeitam os produtos modificados geneticamente.

O Paraná ganhou com essa guerra, mas ela não foi fácil e nem indolor. No princípio Requião foi acusado de ter adotado uma posição ensandecida, movido apenas por preconceito ideológico. Seu objetivo principal, segundo seus adversários, seria o de impedir que multinacionais americanas, em especial a Monsanto, tivessem lucros estratosféricos.

Requião retrucava que estava agindo movido pelo princípio da precaução. “Se eu estiver errado será fácil corrigir o erro. Bastará adotar a transgenia. Mas se eu estiver certo e a adoção das sementes transgênicas resultar em prejuízos irreversíveis para a nossa agricultura, nada poderá absolver a minha omissão”, dizia o governador.

De omisso Requião jamais poderá ser acusado. Sua guerra contra os transgênicos esteve próxima de uma guerra real, com todos os seus horrores. O Porto de Paranaguá foi fechado aos transgênicos e a polícia mobilizada para identificar plantações clandestinas de soja transgênica.

Nesse front o governo não colheu vitórias porque a Justiça avaliou a questão com base nas normas estabelecidas pela União e estas se tornaram, cada vez mais, abertas a transgenia. O porto paranaense e as lavouras do Estado acabaram tendo de se abrir.

Leia mais EM PRATOS LIMPOS

Até que enfim alguém deu uma solução para o endossulfan.

Do Boletim Por um Brasil Livre de Transgênicos da AS-PTA

Em dezembro de 2009 o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, sancionou a Lei 5.622/2009, que proíbe a produção, distribuição, comercialização e utilização do inseticida endossulfan no estado.

O Poder Executivo terá um prazo de 90 dias para regulamentar a nova lei.

No último ano a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Ministério da Saúde) realizou uma consulta pública propondo o banimento do Endossulfan, como parte do processo de reavaliação toxicológica de 14 ingredientes ativos de agrotóxicos.

Na Nota Técnica anexa à consulta, a Anvisa recomendava “a proibição desse agrotóxico no país, considerando que os estudos descritos demonstram que esse agrotóxico possui características genotóxicas (alterações genéticas), neurotóxicas (danos ao sistema nervoso), danos ao sistema imunológico e provoca toxicidade endócrina ou alteração hormonal e toxicidade reprodutiva e malformações embriofetais. Tais características levaram à proibição deste agrotóxico em diversos países devido aos riscos para a saúde humana.”

O processo de reavaliação do agrotóxico pela Anvisa ainda está em curso.

A fabricação do endossulfan está proibida na União Européia e em pelo menos outros 20 países, mas no Brasil o produto é autorizado para uso nas culturas de algodão, cacau, café, cana-de-açúcar e soja.

Em novembro de 2008, a empresa Servatis, que até então era uma das fabricantes do produto no Brasil, deixou vazar 18 mil litros do agrotóxico no rio Paraíba do Sul, no município de Resende - RJ. Foi um dos piores acidentes ecológicos já verificados na bacia, que se estende da Zona da Mata mineira ao Noroeste fluminense, passando pelo Vale do Paraíba, nos estados do Rio e de São Paulo. O acidente provocou a suspensão da pesca, o esvaziamento de reservatórios ao longo do rio, para diluir o veneno, e a possível contaminação da água em diversas cidades, devido ao silêncio da fábrica sobre o acidente.

Lei mais na AS-PTA

terça-feira, 9 de março de 2010

Ando Devagar

Almir Sater
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei demais,
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou
Nada sei, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor pra puder pulsar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir.

Penso que cumprir a vida, seja simplesmente
Compreender a marcha, ir tocando em frente,
Como um velho boiadeiro, levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou,
Estrada eu sou, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maças,
É preciso amor pra puder pussar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora,
Cada um de nos compõe a sua história, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz,
conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maças,
É preciso amor pra puder pussar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei de mais,
Cada um de nos compõe a sua história, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz