quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vendas de fertilizantes crescem 23,8% de janeiro a maio no Brasil

Vendas de fertilizantes crescem 23,8% de janeiro a maio no Brasil
E assim, mais e mais substâncias químicas a contaminar os solos, às águas, nossos alimentos, ect. Depois o Sistema de Saúde paga a conta, ou seja, todos nós pagamos a conta desta indústria. A isto se dá o nome de externalidade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

“Todo dono de bar sabe que o cliente tem sempre razão”.

Ministro Wagner Rossi quer que frigoríficos brasileiros cumpram as exigências russas já que o mercado da carne representa um volume de negócios da ordem de US$ 4 bilhões.

O ministro criticou aqueles que contestam as exigências sanitárias de países compradores de produtos agropecuários brasileiros.

“Estou louco de tanto ouvir técnicos dizendo que não é possível que peçam isso ou aquilo. Como não podem? Eles podem pedir o que quiserem. Temos que atender aos nossos clientes, temos que ter um mercado maduro. Todo dono de bar sabe que o cliente tem sempre razão”, nos informa o Globo rural em matéria postada, ontem 28/06.

Uma missão brasileira estará em Moscou, na Rússia, na próxima segunda-feira (04/07), para negociar o fim do embargo às exportações de carne, imposto a 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. A informação foi dada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A suspensão foi anunciada no início do mês de junho e entrou em vigor no dia 15.

“Me reunirei nesta quarta feira (29/06) com membros da missão para falarmos sobre a viagem e as negociações. Quero que cumpram o dever de casa e apresentem o que os russos pedirem”, disse Rossi. Segundo ele, dos 210 frigoríficos nacionais habilitados a exportar para a Rússia antes do início dos embargos, 140 estarão na lista que será entregue pelos representantes do governo brasileiro, na próxima semana, como cumpridores de todas as exigências impostas pelos russos. “Os demais [frigoríficos] terão de se adequar”, disse.

Com essa crítica o Ministro da Agricultura e Pecuária vai à Rússia negociar fim do embargo à carne.

Espera-se que tome todas às providências necessárias para uma total reformulação setor responsável por estas questões dentro da pasta que dirige. Que entenda que não só o mercado externo deve ser visto com os devidos cuidados e cumprimento de responsabilidades como, também, o mercado interno, para que a carne que é consumida por nós brasileiros consiga chegar em nossa mesa com garantias sanitárias de inocuidade biológica e química..

Neste sentido o Programa Nacional de Monitoramento de Resíduos deve ser revisto e atualizado, assim como o departamento do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA que é o responsável pelas Drogas Veterinárias deve sofrer uma reformulação total de pessoal e de conceitos. Conceitos estes que devem ser norteados pela técnica e ciência e não por outros interesses.

As drogas veterinárias possuem avaliação feita somente pelo MAPA deixando de lado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária que deveria ter participação expressiva na avaliação destas substâncias químicas, já que muitas delas podem trazer sérias conseqüências a saúde humana e ambiental, como os são os antibióticos, os produtos utilizados para o controle de ectoparasitas e endoparasitas.

O pensamento do setor continua o mesmo desde a década de 70,embasado em conceitos técnicos daquela época, sendo assim, não é possível conviver mais com coisas passadas e retrógradas.

O mundo que compra do Brasil, já avançou o suficiente para analisar e tomar providências imediatas – como no caso em questão – quando a presença de resíduos de drogas veterinárias ou de venenos definem os rumos da comercialização. Não adiantará nada ficar tentando acusar de os paises compradores de utilizarem de argumentos sanitários com "outros interesses", pois se aqui as regras técnico-científicas fossem cumpridas, não haveriam choradeiras.

Como já citei em postagem no início deste mês, de nada vai adiantar continuar “tapando o sol com peneira”. O esforço deve conjunto entre os entes governamentais que possuem responsabilidade na questão, os empresários do setor que devem, também, entender, como diz o Ministro, quem compra define as regras e assim buscar investimentos capazes de colocar nossa indústria em patamares competitivos onde a seguraça alimentar seja a tônica dos negócios.

É assim que deve ser.

Lamentos por não cumprimento de obrigações é coisa de criancinha ou de quem acredita que sempre a impunidade garantirá sua falta de responsabilidade.


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terça-feira, 21 de junho de 2011

AGROECOLOGIA DEMANDA MUDANÇAS DE PENSAMENTOS

O título acima consta de um documento elaborado pela EMATER do Estado do Paraná, que versa de forma objetiva sobre as questões relacionadas a produção agroecológica. Senão vejamos abaixo:

1. A agroecologia demanda mudanças de pensamentos, comportamentos e atitudes, exigindo acompanhamento sistemático, periódico e apoio público.

2. O desafio desta transição exige parcerias, conhecimentos e seguança [...].

Segundo EMATER/SEAB-DERAL, 2008 o Estado do Paraná é um dos principais produtores de orgânicos do Brasil.
O número de propriedades neste sistema é de 4.751, com produção certificada de 124.000 toneladas em aproximadamente 12.000 hectares.

A agricultura orgânica é de base familiar, com área média por produtor de 2,4 hectares, gerando mais de 24.000 empregos dirretos no campo e 50.000 indiretos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

EXPOSIÇÃO AO BISFENOL A É SUBESTIMADA

De VEJA ON LINE

Pesquisa mostrou que a substância presente no plástico se acumula mais rapidamente no corpo do que se pensava anteriormente.

A exposição de seres humanos ao bisfenol A (BPA), uma substância tóxica presente no plástico, pode ter sido subestimada por estudos científicos anteriores, sugere uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos. O químico encontrado em produtos de plástico, como vasilhas e mamadeiras, preocupa os médicos devido aos riscos de causar câncer de mama, problemas cardíacos, além de danos aos fetos e distúrbios endócrinos em crianças pequenas.

Para o estudo, os pesquisadores expuseram um grupo de camundongos a uma dieta diária e suplementada com BPA e compararam com outro grupo que teve uma única exposição à substância. Eles encontraram uma absorção aumentada e acumulação de BPA no sangue dos animais.

O estudo foi publicado na revista científica Environmental Health Perspectives. Esta é a primeira pesquisa a examinar as concentrações de BPA em modelos animais depois da exposição durante uma dieta regular e diária - o que, segundo os pesquisadores, é o melhor método para se aproximar da exposição crônica e contínua como a que ocorre com os seres humanos. Nos levantamentos anteriores, os ratos eram expostos uma única vez à substância.

No texto, os cientistas pontuam que mais de 90% das pessoas nos Estados Unidos possuem concentrações de BPA no corpo. "Nós acreditamos que estes estudos realizados em ratos em que a exposição ao BPA é através da dieta é uma representação mais precisa do que acontece com o BPA no corpo humano", disse a pesquisadora Cheryl Rosenfeld. Segundo ela, mais estudos são necessários para saber o mecanismo de concentração, absorção e distribuição do BPA na corrente sanguínea.


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segunda-feira, 6 de junho de 2011

“Semana Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil” Contaminação de Crianças por Agrotóxicos e Criança no Lixo, Nunca Mais.

O Ministério Público do Estado do Paraná, por intermédio dos Centros de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente e da Criança e Adolescente e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional e o Ministério Público do Trabalho promovem no dia 10 de junho de 2011 das 09h às 17h, o seminário “Semana Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil” – Contaminação de Crianças por Agrotóxicos e Criança no Lixo, Nunca Mais.

O evento tem como objetivo discutir os impactos dos agrotóxicos na saúde de crianças e adolescentes e retirar crianças e adolescentes dos lixões.

Contará com a parceria do Ministério Público do Trabalho; Secretaria de Estado da Saúde; Fórum de Erradicação e Prevenção do Trabalho Infantil do Paraná; Fórum Lixo e Cidadania do Paraná e Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – Comissão Paraná e apoio da Subprocuradoria Administrativa - COE - Coordenação Executiva/ AGGSA - Assessoria de Governança em Gestão Socioambiental do Ministério Público do PR; Secretarias de Estado integrantes do Fórum de Erradicação e Prevenção do Trabalho Infantil; Fórum contra os Agrotóxicos e Controle do Tabaco.

O referido evento terá um total de 06 horas contemplado por meio de palestras e debates com participação presencial e transmitido ao vivo pela internet (webcast), a realizar-se no Auditório Ary Florêncio Guimarães, na sede do MPPR, localizada na Rua Marechal Hermes, 751, Centro Cívico, Curitiba/PR.

PÚBLICO ALVO: Procuradores da República, Procuradores, promotores, servidores e estagiários do MPPR. Agentes governamentais, promotores de justiça, procuradores do trabalho, conselheiros tutelares, conselheiros de direito, educadores da rede de ensino público, técnicos do meio ambiente, trabalho, assistência social e saúde, estudantes, profissionais liberais, organizações não governamentais.

CERTIFICADOS: serão entregues, ao final do evento, para àqueles que participarem presencialmente. Para os membros, servidores e estagiários do MPPR que assistirem por webcast e desejarem receber certificado, deverão responder a questionamentos disponibilizados na página do Centro de Estudos a partir do dia 13 de junho de 2011: www.ceaf.mp.pr.gov.br/index.php.

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sexta-feira, 3 de junho de 2011

RUSSIA PROIBE CARNE PRODUZIDA NO BRASIL

Como sempre o Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA costuma "tapar o sol com peneira". Paga-se o preço pelo não controle no comércio e uso das drogas veterinárias, praguicidas e outros contaminantes, na produção bovina, suína e de frangos.

Acreditam que a impunidade que impera nestas linhas abaixo do equador, também acontecerá lá fora acreditando-se que com meia duzia de conversa consegue-se levar todo mundo no "bico". Ledo engano, de tempos em tempos, lá estão de novo o MAPA e o Itamarati, tentando consertar os estragos que ficam na imagem e no bolso do Brasil, fruto da irresponsabilidade dos "espertos" e de seus técnicos, também "espertinhos".

Parece que é dificil entender que drogas veterinárias, praguicidas, etc, deixam resíduos em alimentos, sejam verduras ou carnes e, que lá fora os governos, diferente do daqui, estão sim preocupados com a saúde de sua população. Sendo assim, mais carne está sendo embargada, leiam a matéria publicada no Globo Rural, ontem:

A Rússia anunciou nesta quinta-feira (02/06) que a partir do próximo dia 15 de junho estarão proibidas as importações de carne e produtos de carnes de 89 empresas de três estados brasileiros: Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.

"Com esta decisão, expressamos nossa desconfiança com relação aos serviços veterinários destes estados, que não puderam garantir o cumprimento dos requisitos", afirmou Alexéi Alexéyenko, porta-voz da Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia (Isar).

A inspeção realizada este ano no Brasil revelou várias deficiências no funcionamento dos serviços veterinários do país sul-americano, apontou Alexéyenko em declarações à agência "Interfax".

Da forma como está estabelecido o programa de controle veterinário vigente no Brasil, são poucas as amostras de carne submetidas a testes, pelo que não se pode garantir a qualidade de toda a produção procedente do Brasil, ressaltou.

Além disso, as empresas sancionadas não realizaram nos últimos três anos comprovações da presença de mercúrio, praguicidas e dioxinas em sua produção, explicou o representante da Isar. Alexéyenko acrescentou que mais de 260 carregamentos de carne desses produtores continham parasitas e bactérias de diferentes tipos.
Abipecs

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, disse nesta quinta-feira (02/06) que confia em uma solução favorável em relação ao embargo russo a 85 frigoríficos brasileiros. "Espero que o Ministério (da Agricultura), com o qual já entrei em contato, resolva essa situação até lá", disse o executivo, ressaltando que o problema não prejudica somente o setor de suínos, que tem na Rússia o principal comprador da proteína brasileira, mas também o de aves e o de bovinos.

Atualmente, o Brasil é um dos principais provedores de carne à Rússia, com 35% das importações de carne de porco, 45% da bovina e 19% da carne de aves, segundo os dados do Instituto de Marketing Agrícola de Rússia. Antes de a proibição ser ditada, havia 236 empresas brasileiras exportando carne à Rússia.


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