quarta-feira, 28 de abril de 2010

A importância da informação.

Fui, gentilmente, convidado pela Dra. Maria Rafart para participar de seu programa diário denominado: 91 minutos na Rádio 91 Rock aqui em Curitiba, a quem agradeço imensamente a oportunidade de lá ter estado por 01 hora sendo entrevistado.

O assunto foi “ Os riscos Ocultos nos Alimentos” onde pude discorrer sobre quais são alguns riscos (em especial) dos químicos (agrotóxicos) que estão presentes nos alimentos que ingerimos todos os dias.

Foi divulgado meu email e o endereço do blog para que aqueles que estivessem nos ouvindo pudessem ter a oportunidade de obter mais informações sobre estes contaminantes.

Já recebi alguns emails, dentre eles o do Sr. Renato Monteiro Kloss, que agradeço antecipadamente, dado a importância da solicitação e que transcrevo abaixo:

“Para: Alfredo
Assunto: agrotóxicos
Gostaria de saber...
1. O DDT (diclorodifeniltricloretano) é o organoclorado mais potente do Universo?
2. A alta toxidade do DDT se deve a força das ligações das moléculas de cloro existentes neste composto?
3. Por que a natureza leva anos para decompor um composto organoclorado?
4. Como se explica a solubilidade do diclorodifeniltricloretano na gordura e na água?
5. O que distingue uma substância organofosforada de um composto organoclorado é a posição dos átomos de cloro e de fósforo em cada molécula?
6. O que é mais difícil de se romper em um agrotóxico: uma ligação de fósforo, ou uma ligação de cloro?
7. Compostos organoclorados são mais tóxicos do que compostos organofosforados?
8. Composto organofosforado é mais biodegradável e apresenta ação mais especifica que produto organoclorado. Por quê?
9. A pobreza de sais minerais no solo brasileiro pode ser explicada como?
10.Como saber se o adubo que se usa numa plantação é bom para fertilizar a terra?
11.Lavar alimentos com hipoclorito de sódio/água sanitária prejudica a saúde. Por quê?
12.O que o(a) senhor(a) acha do dispositivo da lei de Biossegurança, que atribui à CTNBio a competência para deliberar em última e definitiva instância sobre os casos em que atividades envolvendo organismos geneticamente modificados sejam potencial ou efetivamente causadoras de degradação ambiental, bem como sobre a necessidade de licenciamento ambiental?
13.As decisões sobre os transgênicos limitam-se a esfera política. Por quê? Até quando este quadro persistirá? Até quando as multinacionais de semente mandarão na CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança)?

Responda as questões quando puder; tiver tempo. Não precisa responder todas as perguntas de uma só vez, viu?

Quando quiser, venha me apanhar aqui em casa para que eu acompanhe as tuas palestras. Será um prazer.

Renato Monteiro
Curitiba – Paraná
E-mail: renatokloss@gmail.com

Sr. Renato na primeira oportunidade que tiver vou lhe escrever para que me acompanhe sim em uma palestra ou entrevista, o que será também para mim um grande prazer, só não prometo buscar-lhe em casa.

sábado, 24 de abril de 2010

Batata transgênica é proibida na Áustria

Da Folha on line

O Ministério austríaco da Saúde emitiu nesta quinta-feira (1º) um decreto que proíbe a batata transgênica "Amflora", do consórcio químico alemão Basf, apesar do recente sinal verde dado ao produto pela União Europeia (UE).

"Assim os consumidores austríacos podem estar seguros de que a Áustria permanece livre de tecnologia genética", assinalou o ministro austríaco de Saúde, Alois Stöger, em comunicado.

A medida de proibição do cultivo da polêmica batata, aprovada por Stöger, foi entregue à supervisão habitual e se espera sua confirmação no prazo de três semanas, em processo acelerado.

Com isso, a proibição da "Amflora" entrará em vigor antes do início da sua temporada de cultivo, destacou o ministro.

A Comissão Europeia autorizou este mês a plantação e a comercialização da batata modificada, apesar de exclusivamente com fins industriais, pois a "Amflora" não deve ser usada como alimento.

Esta batata transgênica suscitou fortes protestos, pois contém um gene resistente contra os antibióticos e seu consumo ajudaria o a aumentar o risco dessa resistência nas pessoas.

A novo variedade foi desenhada para fornecer, sobretudo, amido às indústrias do papel, do fio, e do cola, mas seus críticos advertem sobre a impossibilidade de evitar totalmente que chegue à cadeia alimentar.

Veja a Folha on line

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Água sanitária, lavar, retirar a casca remove agrotóxicos dos alimentos?

Equanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, do Ministério da Saúde vem se esforçando no desenvolvimento do controle dos resíduos de agrotóxicos em alimentos pessoas andam por ai informando que usar água sanitária, bicarbonato de sódio, lavar, retirar a casca dos alimentos diminui a quantidade de agrotóxicos nos alimentos e que com isso estaria-se diminuindo o risco à saúde oriundos da exposição a estes produtos tóxicos.

Podemos lembrar aos arautos da desorientação o dito popular de que "em boca fechada não entra mosquito", para que se mantenham calados antes de disseminarem bobagens pela mídia ou através de outros meios.

TODOS AGROTÓXICOS PARA PRODUZIREM O EFEITO TÓXICO ESPERADO DEVEM TER AÇÃO SISTÊMICA.

POR TANTO SE AS PESSOAS QUIZEREM SE LIVRAR DOS RESÍDUOS DOS AGROTÓXICOS O CAMINHO É O CONSUMO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS.