quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O paradigma dos agrotóxicos - um exemplo

Há mais ou menos 50 anos que a indústria do veneno vem constantemente renovando seu velho ideário: “SEM VENENO NÃO SE CONSEGUE PRODUZIR” ou “COMO VAMOS MATAR A FOME DO MUNDO SEM PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA? SEM O USO DA TECNOLOGIA DO VENENO?”. A resposta é simples: isto é um paradigma e, como tal, pode ser mudado, pois existem outros modelos que podem ocupar o seu lugar. PRODUZIR SEM VENENO É POSSÍVEL SIM E, EM LARGA ESCALA, alimentando muito melhor, com fartura, qualidade nutricional, segurança e soberania alimentar. O que falta é apoio.

Bem voltando ao modelo agrícola vigente (paradigma da produção oficial) de tanto ser repetido, repetido e repetido esse discurso,com o apoio oficial e de “cientistas” e profissionais dos setores envolvidos essa idéia foi disseminada e, hoje, agricultores tem isto como uma grande verdade. Os "cientistas" e profissionais dos setores envolvidos, também, juram tal verdade, repudiando qualquer outra forma de produção agropecuária que não seja tecnologicamente dependente da tecnologia dos venenos.

Resumindo: criaram um paradigma (modelo) que atendem aos seus interesses.

No video postado no Youtube chamado "Grupo de Macacos" podemos ver de forma divertidada como é possível criar uma verdade, senão vejamos:

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agrotóxicos, crianças e défict de atenção.

Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Paraná (Siagro)

Do Portal Paraná Online
Por Leonardo Coleto

O Portal Paraná Online informa que desde o último dia 19, profissionais da agronomia, agricultores e comerciantes contam com um novo serviço online. Trata-se do Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Paraná (Siagro), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O mecanismo tem como objetivo o monitoramento eletrônico do comércio e venda de agrotóxicos no Paraná. Com uma semana de funcionamento, os responsáveis pelo Siagro chegaram a registrar mais de seis mil receitas produzidas por agrônomos vinculados aos cerca de dois mil comerciantes já envolvidos com o Siagro.

"Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização e de Insumos da Seab, Adriano Riesemberg, o novo sistema substituirá uma pilha de três milhões de documentos recebidos anualmente pela Seab. "Antes do Siagro, todos os comerciantes de agrotóxicos do Paraná tinham que enviar mensalmente para a Seab uma via das receitas agronômicas que lhes autorizavam a venda de produtos para agricultores. É uma montanha de papel e, por conta desse volume, não tínhamos condições de aproveitar as informações presentes nesses documentos", diz".

Leia a matéria completa no Paraná Online