quarta-feira, 29 de maio de 2013

RN adota rastreamento de agrotóxicos em 25 produtos Publicação: 29 de Maio de 2013 às 00:00

Da Tribuna do Norte


A Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn) reuniu produtores e distribuidores de  legumes, frutas e verduras para debater detalhes do Programa de Rastreamento e Monitoramento de Agrotóxicos (Rama), lançado de forma pioneira em outubro de 2012. O objetivo do programa é garantir que o consumidor compre produtos de qualidade. A qualidade de 25 produtos alimentícios comercializados em 100 lojas de supermercados instaladas no Estado está sendo monitorada, desde o ano passado, permitindo que o consumidor saiba a procedência dos alimentos que compra. O Rio Grande do Norte foi o primeiro estado do Brasil a adotar essa medida.
Alex RégisO rastreamento funciona através de um código que revela a origem e os dados de agrotóxicos
O rastreamento funciona através de um código
que revela a origem e os dados de agrotóxicos

De acordo com o empresário Thomas Eckcshmidt, responsável pelo software de desenvolvimento agrícola utilizado pelos empresários potiguares, o índice de contaminação por agrotóxico dos legumes, frutas e verduras comercializados no RN caiu em relação ao ano passado. “O objetivo é monitorar esses índices e cobrar uma ajuste por parte do distribuidor e consequentemente do produtor. É uma tomada de responsabilidade de todos os agentes da cadeia. Isso representa uma oportunidade de melhorar a cadeia produtiva do estado, garantindoum produto de maior qualidade para o consumidor”, explica  Eckcshmidt.

Dados divulgados pela Anvisa em  outubro de 2012 indicaram que 25% desse tipo de alimento consumido no Estado estava irregular, sendo o pimentão, morango, cenoura e abacaxi os campeões de resíduos no Rio Grande do Norte. O tema foi discutido durante toda a tarde de ontem durante o 1º Fórum de Produtores e Distribuidores para Supermercados. Para o presidente da Assurn, Edmilson Marques, esse é um momento importante para buscar mais adesões ao programa. “Queremos dar foco no programa e fazer com que todos integrantes da cadeia tomem conhecimento dele. Mais de 100 lojas já aderiram ao programa, mas é preciso mais”, disse. O vice-presidente da Assurn, Eugênio Medeiros, destaca que o principal benefício é a oferta de produtos com mais qualidade.

O Rama rastreia e monitora o uso de agrotóxicos nas frutas, verduras e legumes, garantindo a segurança do consumidor em estar comprando produtos de qualidade. Os produtos passam a vir com um código de rastreamento que revelará ao distribuidor a identificação da origem e os dados de agrotóxicos.

Para participar do Programa de Rastreamento e Monitoramento de Agrotóxicos, os fornecedores terão um custo de 1 centavo por Kg entregue a cada supermercado. Já os supermercados terão um custo avaliado de acordo com o número de caixas (check-out) existentes no estabelecimento. “Dessa forma, o investimento passa a ser proporcional ao tamanho do supermercado”, explica Edmilson Marques.

O produtor e exportador de mamão José Luiz Ribeiro é favorável ao programa, mas faz algumas ressalvas. “É muito importante para regular o produtor que atua sem muitas regras, pretendo aderir, mas é preciso estudar as situações particulares, como no meu caso, que já possuo certificação de órgãos nacionais e internacionais”, disse.

Declínio da biodiversidade atinge produção de gado e plantio, diz ONU

Do Portal da UOL

Declínio na diversidade de plantas cultivadas e em rebanhos de gado ganha ritmo, ameaçando o futuro abastecimento de alimentos para a crescente população do mundo, disse o diretor do novo painel das Nações Unidas sobre a biodiversidade nesta segunda-feira (27).
Preservar espécies de animais e plantas negligenciadas é necessário, já que elas poderiam ter genes resistentes a doenças futuras ou a mudanças no clima para temperaturas mais quentes, secas mais severas ou chuvas mais fortes, disse Zakri Abdul Hamid.
"A perda da biodiversidade está acontecendo mais rápido e em todos os lugares, até mesmo entre os animais de fazenda", disse Zakri em uma conferência com 450 especialistas em Trondheim, na região central da Noruega, em seu primeiro discurso como presidente fundador do Painel de Biodiversidade da ONU (Organização das Nações Unidas).
Muitas raças tradicionais de vacas, ovelhas ou cabras têm caído em desuso, muitas vezes porque produzem menos carne ou leite do que novas raças. A globalização significa também que as preferências alimentares das pessoas se estreitam a menos plantas.
Zakri afirmou que havia 30 mil plantas comestíveis, mas que apenas 30 culturas representavam 95% da energia na alimentação humana, que é dominada por arroz, trigo, milho, painço e sorgo.
Ele disse que era "mais importante do que nunca ter um grande reservatório genético para permitir que os organismos resistam e se adaptem a novas condições". Isso ajudaria a garantir alimento para uma população mundial que deve atingir 9 bilhões até 2050, ante 7 bilhões agora.
Zakri observou que a FAO, a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, estimou no ano passado que 22% das raças de gado do mundo estão em risco de extinção. Isso significa que há menos de mil animais de cada raça.
As extinções de alguns animais domesticados e plantas acontece em conjunto com a aceleração da perda de espécies selvagens causadas por fatores como o desmatamento, a expansão das cidades, a poluição e a mudança climática, disse ele.
Irene Hoffmann, chefe da divisão de recursos genéticos animais da FAO, disse que 8% das raças de gado já estão extintas.
Muitos países começaram programas de criação para espécies raras de gado, de lhamas a porcos. Alguns congelaram embriões ou mesmo células-tronco que poderiam ser utilizados em clonagens, disse ela.

Ogm, Senato approva all'unanimità la clausola di salvaguardia


Ogm, Senato approva all'unanimità la clausola di salvaguardia

Si tratta di una norma, prevista dalla direttiva Ue del 2001 e già applicata da vari paesi, che dà la possibilità a uno Stato di vietare sul proprio territorio la coltivazione di colture transgeniche nel caso si profilino rischi per la salute o per l'ambiente. Ora tocca ai ministeri di Agricolutra, Ambiente e Salutedi ANTONIO CIANCIULLO

Ogm, Senato approva all'unanimità la clausola di salvaguardia
ROMA -  Il Senato ha approvato all'unanimità un ordine del giorno per la difesa dell'agricoltura italiana dagli ogm che ribadisce la necessità di adottare la cosiddetta clausola di salvaguardia. Si tratta di una norma, prevista dalla direttiva europea del 2001 e già applicata da vari paesi, che dà la possibilità a uno Stato di vietare sul proprio territorio la coltivazione di colture transgeniche nel caso si profilino rischi per la salute o per l'ambiente. 

La battaglia per l'applicazione della clausola di salvaguardia era stata lanciata dalla Fondazione diritti genetici sulla piattaforma change. org e avevano ottenuto 7 mila adesioni in poche settimane. Ora la palla passa ai tre ministeri interessati (Agricoltura, Ambiente, Salute) che, per mettere in atto l'indicazione di Palazzo Madama, dovranno  emanare un decreto interministeriale che consenta l'applicazione della clausola di salvaguardia. "Il voto favorevole alla mozione, che ha visto convergere i capigruppo di tutti i partiti, accoglie la volontà già espressa da tutte le Regioni italiane, dai produttori, dai consumatori e dai firmatari della petizione", ha dichiarato Mario Capanna, presidente della Fondazione diritti genetici. 

Il testo approvato dal Senato impegna il governo a potenziare la ricerca scientifica pubblica in materia agricola e a "rafforzare la già efficace opera di monitoraggio e controllo posta in essere con il coinvolgimento del corpo forestale dello stato, per evitare la contaminazione tra colture geneticamente modificate e non e per controllare l'eventuale presenza di sementi transgeniche non autorizzate".

Soddisfatto il mondo agricolo. "Il patrimonio agroalimentare nazionale è considerato un valore indiscusso in tutto il mondo e gli elementi che ne determinano il successo devono essere considerati adeguatamente. Sono convinta che l'agricoltura italiana abbia bisogno di fare leva sui suoi punti di forza e che quindi la coltivazione di ogm non possa essere di aiuto al nostro sistema, che si fonda in primo luogo sulla qualità e non sulla quantità", ha dichiarato il ministro delle Politiche agricole Nunzia De Girolamo. Sulla stessa posizione anche la Confederazione italiana agricoltori: "La clausola di salvaguardia contro gli ogm è essenziale per tutelare la nostra agricoltura diversificata e di qualità: non abbiamo bisogno di prodotti transgenici".

Matéria posta em La Republica.it