quinta-feira, 14 de março de 2013

Lagarta foge do milho transgênico e se adapta a soja e algodão


Abaixo encontra-se texto publicado na página da Cãmara Setorial da soja dizendo dos malefícios da lagarta helicoverpa que se alimentava de milho. O bicho migrou para soja e algodão em função do uso de milho trangênico BT. 

" – É a questão da resistência de pragas, principalmente lagartas no milho, caso da helicoverpa, que está migrando para a soja porque o inseticida BT natural, que é transgênico e está no milho, não está controlando essa lagarta. Ela é muito agressiva, é muito feroz. Também ataca o algodão, e migrou agora para a soja – fala o diretor técnico da Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), Ivan Paghi."

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Estudos realizados por dois anos com ratos alimentados com milho geneticamente modificado cultivados com roundup e sem roundup (glifosato) demonstraram que todas os animais do sexo feminino morreram de 2 a 3 vezes mais e mais rapidamente do que os animais do mesmo sexo da população de controle. 

As fêmeas desenvolveram grandes tumores mamários e os machos apresentaram congestões hepáticas e necroses de 2,5 a 5,5 superiores aos animais de controle. 
Nefropatias, alterações hormônios sexuais, deficiências na hipófise, deficiências renais significativas dentre outros achados,  são os resultados dos estudos realizados por Gilles-Eric Séralini, da Universidade de Caen, na França que  foi publicado em uma das mais importantes revistas científicas internacionais de toxicologia alimentar, a Food and Chemical Toxicology.

Leia o artigo na Food and Chemical Toxicology.

sexta-feira, 1 de março de 2013

TCU autoriza auditoria na Anvisa

O Tribunal de Contas da União (TCU) fará auditoria operacional na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com objetivo de avaliar a efetividade dos procedimentos de controle adotados para emissão do Informe de Avaliação Toxicológica (IAT), que é um dos requisitos para que um agrotóxico possa ser comercializado no Brasil. A decisão atende a solicitação da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Congresso Nacional. O requerimento da comissão tomou por base denúncias de ex-servidor da Anvisa segundo as quais pelo menos sete produtos agrotóxicos foram liberados sem a devida avaliação toxicológica, mediante falsificações de assinatura ou desaparecimento de processos em situação irregular. O relator do processo, ministro Walton Alencar Rodrigues, destacou a importância econômica, social e ambiental que a utilização de agrotóxicos representa para o Brasil, já que o país assumiu o posto de maior mercado mundial de defensivos agrícolas. “Os agrotóxicos são hoje um problema mundial de saúde pública. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), doenças causadas por tais substâncias são responsáveis por 63% das 57 milhões de mortes declaradas no mundo em 2008, e por 45,9% do volume global de doenças”, observou Alencar. A auditoria mapeará os processos envolvidos na emissão dos IATs, a fim de identificar riscos e oportunidades de melhoria.