quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Paris pedirá interdição de transgênicos se forem prejudiciais à saúde

DIJON, 20 Set 2012 (AFP) -O primeiro-ministro francês Jean-Marc Ayrault anunciou nesta quinta-feira que se o perigo dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM) for comprovado, a França defenderá em nível europeu sua interdição, após a publicação de um estudo alarmante a este respeito.

"A publicação de um estudo realizado por cientistas franceses questionando seriamente a segurança em longo prazo do milho transgênico NK 603 provocou um encaminhamento imediato da Agência de Segurança Sanitária e da Autoridade de Segurança Alimentar Europeia", declarou o chefe de Governo em um discurso em Dijon (centro).

"Eu pedi um inquérito rápido, na ordem de algumas semanas, que permita verificar a validade científica deste estudo", acrescentou.

"Se os resultados forem conclusivos, (o ministro francês da Agricultura) Stéphane Le Foll defenderá a proibição dos OGM em nível europeu", disse ele.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

BRASIL: PARAÍSO DOS AGROTÓXICOS

Matéria da  Revista Ciência Hoje escrita por  Henrique Kugler.

O Brasil é a lixeira tóxica do planeta. Desde 2008, somos os maiores consumidores globais de insumos
químicos para agricultura. Mas, diante de uma balança comercial envaidecida por números sedutores, discutir os reveses desse modelo agrário tornou-se tabu. A eterna e robusta economia agroexportadora, baseada em bens primários de baixo valor agregado, insiste em se reafirmar – ainda que assombrada por uma crise de percepção e acompanhada de temerosas dívidas sociais e ambientais.
O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária
à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?

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