quinta-feira, 13 de maio de 2010

Desenvolver cultivos GM usando cultura de tecidos pode criar centenas ou milhares de mutações no DNA - parte I

Para criar uma planta GM, cientististas primeiro isolam e fazem crescer células da planta em laboratório, usando um processo conhecido como cultura de tecido. Depois que os transgenes são inseridos e os genes transformados são selecionados (por exemplo, usando antibióticos), eles usam cultura de tecido novamente, mas mudam o meio nutritivo no qual as células crescem. As novas condições facilitam a diferenciação, permitindo às células desenvolverem raízes e brotos. Quando prontas, são colocadas no solo e se desenvolvem como plantas. A cultura de tecidos pode ser usada uma terceira vez, para multiplicar uma única planta GM em muitas outras com DNA idêntico. Portanto, plantas GM são clones de uma única célula GM transformada.

O método de cultura de tecido para a propagação de plantas infelizmente resulta em mutações disseminadas ao longo de todo o genoma, chamadas de variação somaclonal. De fato, a cultura de tecidos é, algumas vezes, usada específicamente para criar mutações no DNA da planta, apesar dos mecanismos de como isso ocorre ainda não estarem claros. Alterações vçao de pequenas deleções ou mudanças de base, até translocações inteiras de cromossomos de uma região do DNA para outra. Essas mutações podem influenciar a altura, a resistência a doenças, o conteúdo de óleo, o número de sementes e muitas outras características do cultivo.

continua....

Referência:

HEINEMANN et al. Submission on application A549 Food Derived....., 2005 in Smith Jeffrey M. - Roleta genética: riscos documentados dos alimentos transgênicos sobre a saúde. João de Barro Editora. São Paulo. 2009.

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