quinta-feira, 1 de julho de 2010

CRIANÇA NÃO É ADULTO PEQUENO


A ANVISA vem cuidadosamente trabalhando no Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos - PARA.

A metodologia que orienta as análises do programa é a mesma utilizada pelos programas de controle de resíduos na Europa e nos Estados Unidos, referendadas pelo CODEX ALIMENTARIUS, inclusive para o processo de amostragem.

A ANVISA, mesmo tendo a participação de poucos laboratorios no programa, vem sistematicamente colaborando na implementação das ISOs 17.025, 9.000 dentre outras do Sistema de Gestão da Qualidade. Visa com essa ação dar garantias a acreditação de suas análises.

Não tem medido esforços numa labuta diária na busca da implementação da infra-estrutura destes laboratórios, com repasses de verbas e compra de equipamentos de análises de última geração.

O grande problema dos resíduos não é a possibilidade intoxicações agudas (imediatas), o risco está na probabilidade de ocorrência de doenças no futuro (canceres, desequilibrios endocrinológicos e outras), fruto da exposição crônica a estes venenos e, principalmente, em pequenas doses.

Alguns Toxicologistas do país, ainda, trabalham com o conceito formulado pelo físico-químico Paracelsus, no século XVII, de que “Tudo é veneno a depender da dose”. As coisas mudaram nestes últimos três séculos. O que deve ser analisado aqui é a concentração do produto e a sua ação em pequenas doses no longo prazo.

A ANVISA ESTÁ CORRETA

Mesmo que os fatores de segurança possam ser defendidos ( o que não é o caso), as crianças continuam sob maior risco, dado que os estudos de Ingestão diária Aceitável, baseado em Limites Máximos de Resíduos é calculado para uma pessoa adulta, sem distinção de sexo, e com peso de 60 quilos. NÃO É O CASO DAS CRIANÇAS.


CRIANÇA NÃO É ADULTO PEQUENO

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