segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Grupo de autismo e doença de Lyme condena alimentos transgênicos

Uma declaração da Fundação de Autismo Induzido por Doença de Lyme (LIA, na sigla em inglês) divulgada esta semana diz que os testes com alimentação transgênica em animais já fornecem provas mais do que suficientes sobre os danos dos transgênicos para a saúde e que, portanto, os médicos devem começar a prescrever dietas livres de transgênicos. Segundo a fundação, a recomendação seria especialmente importante para indivíduos com autismo, doença de Lyme e condições associadas a estas doenças.

A declaração inclui uma citação da Dra. Jannelle Love, fundadora da Fundação de Assistência ao Autismo: “É sabido que as crianças no espectro autístico sofrem de sistemas imunológicos frágeis, inflamações digestivas e do cérebro e uma sobrecarga de toxinas ambientais. Introduzir elementos estranhos como alimentos transgênicos em crianças tão frágeis poderia provocar uma deterioração mais grave e talvez bloquear os delicados caminhos bioquímicos necessários para o funcionamento apropriado do organismo e a possível recuperação”.

A doença é causada por uma bactéria transmitida por carrapatos minúsculos infectados (em Massachusetts, é transmitida por carrapatos de cervo). Pessoas e animais podem ser infectados e contrair a doença.

Em maio deste ano, a Academia Estadunidense de Medicina Ambiental já havia publicado uma declaração semelhante, orientando, entre outras recomendações, os médicos a alertarem seus pacientes, a comunidade médica e o público em geral a evitar os alimentos transgênicos sempre que possível.

Fonte:
Institute for Responsible Technoloy

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